Empreendedorismo

O termo empreendedorismo vem ganhando destaque no Brasil há pouco tempo, mais precisamente a partir da década de 90, porém há muito já vem sendo pesquisado e disseminado no mundo todo, tendo em vista sua importância para a geração de empregos e consequentemente riquezas para o país.
A Globalização forçou uma mudança de postura das empresas nacionais, adaptando-se aos novos padrões de competitividade e se utilizando de novas tecnologias estas empresas tiveram que demitir muitos de seus funcionários, impulsionando a busca por oportunidades e o surgimento de muitas pequenas empresas no país. Este tipo de empreendedorismo é conhecido como empreendedorismo de necessidade. Devido ao baixo domínio sobre o ramo de atuação e ao pouco planejamento, gerou-se um alto índice de mortalidade destas pequenas empresas. Para se ter uma idéia, dados do SEBRA revelam que entre 1990 e 1999, 55% das empresas criadas neste período são classificadas como microempresas e pequenas e microempresas juntas ocupavam uma somatória de 99,2 % do total de novos negócios no país. Em contra partida, o índice de mortalidade de pequenas empresas chegou a 73% no terceiro ano de existência (SEBRAE, 1999).
Com base nestes dados vemos a importância de se aplicar os conceitos de empreendedorismo nas escolas do país, para incentivar o chamado empreendedorismo de oportunidade, aquele que enxerga uma oportunidade de real sucesso no mercado, como já vem sendo aplicado em país da Europa e também nos Estados Unidos, considerado propulsor no ensino deste importante conceito para a economia de uma nação. Até então vínhamos formando administradores, capazes de organizar e gerenciar grandes empresas já consolidadas no mercado. Temos agora o desafio de ensinar a empreender, a gerar novos negócios, o desafio de diminuir estes altos índices de mortalidade das pequenas empresas brasileiras.
Mas onde se difere o conceito de empreender e administrar? Antes, o empreendedor era confundido com o administrador. E apesar