Empreendedorismo Social
Para tanto utiliza técnicas de gestão, inovações produtivas, técnicas de manejo sustentável de recursos naturais e criatividade para fornecer produtos e serviços, que possibilitem a melhoria da condição de vida das pessoas envolvidas e beneficiadas, através da ação dos empreendedores sociais externos e internos a comunidade.
O empreendedor social visa a maximização do capital social (relações de confiança e respeito) existente para realizar mais iniciativas, programas e ações que permitam para uma comunidade, cidade ou região se desenvolverem de maneira sustentável, disseminando tecnologias produtivas, fortificando os grupos produtivos e estimulando a participação da população na esfera política, ampliando o "espaço público" dos cidadãos em situação de exclusão e risco.
Os últimos 20 anos testemunharam a explosão no mundo das organizações não-governamentais, as ONGs. Em países como Estados Unidos, Canadá e Índia, o número de ONGs aumentou mais de 50% nas últimas duas décadas. No Brasil, essas organizações passaram de 250 mil, em 1990, para 400 mil, em 2006. Um grande estudioso – e entusiasta – do fenômeno é o jornalista canadense David Bornstein, autor de Como Mudar o Mundo – Empreendedores Sociais e o Poder das Novas Idéias (Editora Record). Guru do terceiro setor, formado por instituições privadas dedicadas a causas sociais ou ao bem público, Bornstein entrevistou para o livro dirigentes de ONGs no mundo inteiro. Entre eles dois brasileiros. O engenheiro agrônomo Fábio Rosa, que, em 1982, criou um projeto para levar eletricidade a comunidades pobres. E a médica carioca Vera Cordeiro, que, em 1991, ao descobrir um garoto sem cobertores em casa após sair do hospital, iniciou o projeto Renascer, para dar assistência a crianças pobres depois da alta de hospitais públicos. Os