Empreendedorismo no Brasil
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Empreendedorismo no Brasil Segundo pesquisadores do Global Entrepreneurship Monitor sobre empreendedorismo realizado em 2000, tendo sido entrevistadas 43mil pessoas em 21 países, para cada oito brasileiros em idade adulta, um estava abrindo ou pensando em abrir um negocio. Isso colocava o Brasil em primeiro lugar no campeonato mundial do espirito empreendedor. Nos Estados Unidos (segundo lugar), a proporção era de dez para um. Na Austrália (terceiro lugar), era doze para um. A pesquisa relevou também que, de cada 100 empresas brasileiras, 98 eram micro ou pequenas empresas que, juntas , empregavam 40 milhões de trabalhadores, mais da metade de toda a mão-de-obra do pais. No Brasil, no entanto, a probabilidade de manter um novo negocio por mais de três anos é relativamente baixa. Uma das principais razões é a falta de politica publicas que viabilizem a consolidação de novos empreendimentos. O país não apresenta um cenário muito acolhedor ao pequeno empreendedor. Há poucas linhas de créditos – e a falta de financiamento, em muitos casos, impede a realização do negocio -, os juros são altos e, além disso, os tributos e as obrigações trabalhistas constituem uma pesada carga para o empreendedor. Segundo estudos do Banco mundial, o Brasil faz feio em matéria de apoio aos empreendedores , ficando na 119ª posição em uma lista de 155 países, atrás de seus principais competidores emergentes, como México (73ª), Rússia (79º) e China (91ª). Segundo as conclusões desse estudo, no Brasil:
As empresas consomem em media 2.600 horas por ano para pagar uma das maiores cargas tributárias do mundo. As empresas do Vietnã, 1.050 horas. Alias, ao abrir uma empresa, o brasileiro já começa pagando impostos, antes de fazer qualquer negocio.
São necessários 152 dias para abrir um negocio e 460 para obter uma licença.
Felizmente, os fiscais e outros agentes municipais, estaduais e federais, dedicadamente, merecendo seus salários pagos com essas dificuldades e