emprededorismo
Quando tudo começa, o Empreendedor faz praticamente tudo, mas, como vimos, em pouco tempo ele vai precisar delegar tarefas. Mas o Empreendedor sabe, ou pensa que sabe, que não tem recursos para contratar uma equipe gerencial. Só que ele não precisa contratar uma equipe gerencial profissional. Ele pode desenvolver essa equipe a partir de sua própria equipe, gradativamente – se existe um colaborador que é bom em “serviços ao cliente”, temos então um promissor gerenre de “Serviços a Clientes” – passe a ele, essa nova responsabilidade. Em poucos meses (6 a 12 meses) será possível avaliar seu desempenho e verificar se ele é a pessoa a permanecer na posição. Isso pode ser feito, função a função, gradativamente. E com reuniões semanais, de monitoramento (lembrar de Andy Grove), reuniões que podem ser aos sábados de manha, é possível ir “medindo a temperatura” da atividade e definir se mais responsabilidades (na área em questão) podem ser delegadas a ele(s). Em pouco tempo, teremos uma equipe de suporte ao Empreendedor.
A Quarta armadilha – o reposicionamento do Empreendedor
O Empreendedor foi aquele que trabalhou 18 horas por dia durante anos, tomou decisões penosas, importantes, algumas fantásticas, outras nem tanto. Mas chega-se a um momento em que ele começa a colocar seus interesses à frente dos interesses da empresa, pois afinal ele é um Empreendedor, e a empresa não precisa mais de um Empreendedor, precisa de Gerentes.
É chegada a hora do Empreendedor se perguntar: O que a empresa precisa nesse momento? Eu tenho essas qualificações? Nesse momento, um “outsider” pode ajudar.
Infelizmente, cursos de MBA ou mais educação não ajudam em nada, porque eles não oferecem sabedoria nem experiência
Talvez tenha chegado a hora do Empreendedor se tornar um “outsider”, um representante político da empresa, junto ao Governo ou junto aos CEOs de outras empresas, um embaixador de sua própria empresa. Mas não mais um executivo de