Emoção
Entender sensações e movimentos corporais como chorar, rir, tremer, em suma, porque nos emocionamos e como essa emoção influencia ou não o nosso comportamento é o objectivo principal dos diversos estudos em Psicologia.
Desde muito cedo as preocupações com os efeitos das emoções no comportamento humano serviram de base para numerosos estudos. Até meados do Séc. XIX acreditava-se que as emoções eram instintos básicos que poderiam afectar a capacidade de pensar do homem e como tal deveriam ser controlados. No Séc. XX, contudo, psicólogos e filósofos perceberam a importância do homem se emocionar, estando consciente dessa emoção permitia-lhe que tivesse um melhor relacionamento com os outros, bem como, tinha uma inflência directa com a sua saúde incluindo o seu sistema imunológico.
Embora não sendo convergentes, são várias as teorias sobre as emoções e a sua relação ou não com a cognição.
Alguns teóricos divergem quanto à função que a emoção tem na vida humana. Para uns a emoção tem uma função biológica, para outros psicológicos, havendo ainda aqueles que atribuem a sua importância ao papel que desempenha nas formas de representação dos sentimentos e afectos em povos pertencentes a culturas diferentes. Contudo a maior divergência reside na compreensão de como se dá o processo emocional e qual o nível de consciência da resposta emocional.
As emoções tradicionalmente eram consideradas estados de consciência subjectivos: sentir medo, felicidade ou irritação, o cérebro processa inconscientemente o significado emocional dos estímulos, usando essa informação para fornecer adequadas respostas aos estímulos emocionais.
Segundo a teoria James-Lange