Emergência do Consumismo Moderno
CONSUMISMO MODERNO
(fonte: “Key Ideas Consumption”, Robert Bocock,
Routledge, London, 2006)
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Revolução Agrícola (ou revolução Neolítica) – entre 10.000 e
6.000 a.C. – fim dos povos nómadas e o início da sedentarização, com o aparecimento das primeiras vilas e cidades; início da criação dos animais domésticos;
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Revolução Comercial (e urbana) Sec. XII a XV – com desenvolvimento comercial da segunda parte da Idade Média e das descobertas do Novo Mundo, incremento da actividade bancária e emergência do mercantilismo(conjunto de ideias e práticas económicas dominantes na Europa entre os séculos XV e XVIII, fase correspondente à transição do feudalismo ao capitalismo.) e introdução da moeda.
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Revolução Industrial – Sec. XVIII (depois da invenção da máquina a vapor) – Liberalismo de Adam Smith - os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro
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Revolução Digital (ou do Conhecimento) - Idade contemporânea - início final dos anos 60 mas com impacto apenas nos anos 90 do séc. XX com o aparecimento da Internet
– Os processos sociais e culturais ligados ao consumo nos países ocidentais foram influenciados durante o séc. XX pelos valores culturais, determinados pelos variados estatutos dos grupos sociais do período do capitalismo moderno. Influência dos calvinistas (com origem na Reforma do Séc. XVI e XVII) na construção do capitalismo moderno/desenvolvimento industrial e que exportaram as suas ideias para a América do
Norte e Austrália.
Estes procedimentos opunham-se aos da classe aristocrática e da família real com um estilo de vida gastador e de luxúria, bem como de outros países como a França, Itália e Espanha, que tinham valores que encorajavam os gastos sumptuários, nomeadamente em roupas da moda, jóias, comida e bebida,