Embriologia
A Embriologia sugere a existência de uma relação de parentesco entre diferentes grupos de seres vivos.
A partir de um padrão muito semelhante nos estados iniciais, vão-se formando estruturas características de cada espécie. Nos indivíduos pertencentes a espécies complexas, esse padrão, sofre, geralmente, um maior número de modificações. Assim, facilmente se compreende que quanto mais complexo o animal é, mais tempo demora a adquirir a forma definitivo, partindo desse padrão comum inicial.
Por outro lado, os animais mais simples (menos evoluídos) cesso apresentam características que vão prevalecer no estado definitivo.
Nem sempre é fácil reconhecer homologias nos indivíduos adultos. Contudo, o acompanhamento do desenvolvimento embrionário de diferentes espécies permite observar essas homologias e estabelecer relações de parentesco entre os diferentes grupos.
O desenvolvimento embrionário nas diferentes classes de vertebrados apresenta semelhanças espantosas, nomeadamente:
Fossas branquiais – existem na região do pescoço, são aberturas que conduzem a bolsas branquiais, dando origem, nos peixes, a fendas branquiais e às guelras. Nos vertebrados superiores desaparecem ou dão origem a estruturas internas, como a Trompa de Eustáquio que liga a faringe ao ouvido, canal auditivo, etc.;
Coração – nas aves e nos mamíferos inicialmente surge um tubo com duas cavidades, que se mantém nos peixes, depois passa a apresentar três cavidades com mistura de sangues (anfíbios) e, por último, passa a quatro cavidades (aves e mamíferos).
Lei da Recapitulação e Lei Biogenética
Após a constatação das semelhanças de desenvolvimento entre os organismos, Haeckel propôs as seguintes leis, respetivamente: a ontogenia recapitula a filogenia e durante o desenvolvimento embrionário o animal passa por fases que correspondem às fases adultas das espécies ancestrais. Deste modo, quanto mais afastados filogeneticamente estiverem dois organismos, menores serão as