Embriologia
Histórico:
Da mesma forma que a criança se pergunta de onde surgiu, para os povos primitivos o nascimento também era um mistério, da surgindo o misticismo com os consequentes tabus.
Em decorrência as religiões primitivas buscam a explicação, algumas dão como responsável pela origem do feto o macho (personificação masculina, Homunculistas), enquanto outras a fêmea (personificação feminina, Ovulistas).
Como não havia explicação lógica surgem os deuses da procriação e nascimento.
A partir de Aristóteles ocorre o início da embriologia pois com o início da saída da supertição para a observação pois obtém algumas informações exatas.
IDADE MÉDIA: a intolerância e o autoritarismo afogaram o conhecimento. Ilustrações não eram cópias das obras clássicas, algumas informações foram acrescentadas ao conhecimento, como as de Galeno (130-201 DC) e Fabricius de Aquapende (1533-1619) no livro “De formatus foetu”.
FIM DO SÉCULO XVII com o aperfeiçoamento do microscópio surge a embriologia.
HARVEY (1651 observa o útero das fêmeas grávidas e o desenvolvimento do ovo da galinha.
GRAFF (1672) observa os folículos ováricos.
HAMM E LEUWENHOEK (1677) observam o espermatozóide.
VON BAER (1827) observa o óvulo de mamífero.
NO SÉCULO XX SURGIU A TEORIA PRÉ-FORMISTA com duas correntes embora admitissem igualmente que os gametas encerravam a miniatura do adulto.
HOMUNCULISTAS: miniatura do indivíduo no espermatozóide, o útero seria o “campo” e o ovo o alimento.
OVISTAS: miniatura no ovo, líquido seminal estimulava o desenvolvimento.
Esta teoria baseava-se nas observações de Reaumur e Bonnet, que observaram num ovo de galinha indícios de formação embrionária e em algumas espécies de pulgões que podem se desenvolver por partenogênese.
Discussão: no encaixado deveriam existir tantas miniaturas quantas fossem as gerações seguintes.
No ovo o desenvolvimento era devido a temperatura ambiente.
Importância – Provou a necessidade do