Embriologia
No início do ciclo menstrual, a glândula hipófise, localizada no cérebro, secreta o FSH, um hormônio que age no ovário, fazendo com que ele produza outro hormônio, o estrogênio, que estimula a maturação do óvulo e começa a preparar a vagina e o útero para receber os espermatozoides, que poderão fecundar o óvulo. Por volta da metade do ciclo – geralmente, entre o 12º e o 16º dia após o início da menstruação –, a hipófise libera uma dose maior de LH, um hormônio que está sempre circulando na corrente sanguínea, mas que tem seu ápice nesse momento. Sua função é provocar a liberação do óvulo maduro (ovócito II em metáfase II), que é lançado para a trompa. Essa é a fase chamada de ovulação.
2. Capacitação
Processo de ativação fisiológica do espermatozóide ao longo das vias genitais femininas após serem ejaculados. A capacitação envolve a remoção de moléculas e/ou a transformação na superfície do gameta masculino (acondicionamento) possibilitando a reação acrossômica e a hiperativação da motilidade dos gametas, para que se tornem aptos para fertilizarem.
3. Sêmen
É o fluido orgânico produzido pelos machos de muitas espécies de animais para transportar os espermatozóides até o local de fertilização na fêmea.
O volume de sêmen, numa ejaculação humana típica, é de 2,5-5 ml, com contagem de espermatozoides (concentração) de 50-150 milhões/ml. Essa quantidade muito grande é necessária porque apenas uma fração minúscula alcança o ovócito.
4. Reação acrossômica
Evento onde ocorre a fusão e a vesiculação entre a membrana plasmática do segmento apical do espermatozóide e a membrana acrossômica, resultando na exposição da membrana acrossômica interna, na região da cabeça do espermatozóide, juntamente aos componentes enzimáticos contidos no acrossomo; a reação é induzida quando receptores de membrana do espermatozóide ligam-se à enzima ZP3 da zona pelúcida; somente espermatozóides capacitados podem sofrer a reação acrossômica, a