Embrio-relatorio de pratica
O animal utilizado para análise na prática foi um anfíbio da espécie Xenopus laevis – ordem Anuros – também conhecido como rã-de-garras, por possuir unhas bem desenvolvidas que os auxiliam em suas atividades. Essa espécie é originária da África subsaariana, entretanto já se tornou uma espécie invasora de muitos outros países.
Seu tamanho varia entre 10 a 12 cm, sendo relativamente pequenos se comparados com outros tipos de rãs, como por exemplo as rãs-touro, entre outras. O macho é sempre menor do que a fêmea.
O peso do animal varia em média de 200 g para a fêmea e 60-70(?) g para o macho.
Já quanto à longevidade, eles costumam viver entre 15 a 20 anos, porém isso depende de vários fatores, então costumamos assumir uma estimativa de 5 a 20 anos. A qualidade dos ovos cai à medida que o animal envelhece, e para fazer os experimentos em embriologia, um animal de 15 já é considerado velho.
Eles são animais estritamente aquáticos, e exigem então que a qualidade da água seja sempre muito boa.
Por outro lado são animais de alta adaptabilidade, ou seja, conseguiram viver bem em diversos locais.
Sua alimentação consiste na maioria, de invertebrados e peixes. Em laboratório, também podem ser alimentados com fígado de boi moído, ou como é atualmente, com uma ração especial fabricada para eles.
Os Xenopus laevis são extremamente vantajosos para estudo de desenvolvimento embriológico pois, eles apresentam desenvolvimento externo, nos permitindo acompanhar o embrião desde a fertilização até o indivíduo adulto. Além disso possuem alta taxa de fertilidade e um desenvolvimento relativamente rápido – cada clivagem ocorre em aproximadamente 20 min, bem mais rápida do que a do homem por exemplo que leva 24hr. Podemos obter deles também um número muito grande de óvulos quando induzimos as fêmeas com hcG – podendo ser na ordem de 1000 óvulos.
Uma outra vantagem de se utilizar os Xenopus laevis, é o fato de seus óvulos serem extremamente