INTRODUÇÃO O emprego de embalagens adequadas em determinados alimentos implica na manutenção de vários de seus caracteres organoléticos (Evangelista, 2002). Diversos são os tipos de embalagens que possibilitam a conservação dos alimentos: latas, vidros, recipientes de material plástico, de papel e papelão e de laminados combinados (Evangelista, 2002). A embalagem pode ser definida como todo acondicionante que exerça funções de proteção do alimento in natura, da matéria-prima alimentar ou do produto alimentício, temporária ou permanente, no decorrer de suas fases de obtenção, elaboração e armazenamento. As principais funções para embalagens são: proteção ao conteúdo do produto, sem por ele ser atacado; resguardar o produto contra os ataques ambientais; favorecer ou assegurar os resultados dos meios de conservação; melhorar a apresentação do produto; possibilitar melhor observação do produto; favorecer o acesso ao produto; facilitar o transporte; e educar o consumidor (EVANGELISTA, 2003). Estas funções são empregadas de acordo com as características e especificações de cada produto. As embalagens no setor de alimentos, criadas com o objetivo de preservar o alimento, não mais ostentam somente este sentido de “prestação física”, adquirindo novas funções, possíveis pela especialização e evolução de sua tecnologia e pelo vigoramento de novos métodos mercadológicos (EVANGELISTA, 2003). PDF No conjunto da embalagem enfoca-se o rótulo, que, além de fornecer detalhes básicos como peso, ingredientes e instruções, de acordo com regulamentações governamentais, possui a função de despertar a atenção e o desejo de compra do consumidor, tornando-se, muitas vezes, o sinônimo da marca. O profissional, além de possuir as habilidades de um artista, precisa dominar as tecnologias computacionais e manter-se atualizado sobre os novos softwares, para aprimorar os aspectos artístico-estéticos dos rótulos de embalagens (NETO, 2001). A embalagem e os