Em uma economia de alta competitividade e elevada carga tributária, as empresas brasileiras encontram-se, a cada dia, com maiores dificuldades para permanecerem no mercado.
Neste cenário, uma das tarefas imprescindíveis aos administradores é o controle de custos - já que, em tese, não é possível repassar aos preços finais de produtos e serviços eventuais ineficiências, desperdícios e excessos que se verificam na organização. O lucro depende, muitas vezes, de um adequado e rigoroso acompanhamento dos dispêndios havidos, já que as margens sobre o preço de venda tendem a ser cada vez mais comprimidas pela concorrência.
Obviamente isto nos leva a concluir que uma das melhores opções para sobrevivência no mercado é a obtenção do controle de custos dos produtos, mercadorias e serviços vendidos pelas empresas. Um adequado controle poderá permitir a formação de preços de vendas, individualizadamente, com maior exatidão.
Chama-se "sistema de custo" o conjunto de informações contábeis e gerenciais para aferição de custos, monitoramento de orçamentos e decisões de preço de venda.
Isoladamente, o sistema em si é um suporte imprescindível, desde que adequadamente formulado (com um mínimo de erros conceituais) e atualizado com frequência. Aí está o "charme" da contabilidade, pois, como registro permanente, obrigatório e regular, o sistema contábil, em seu conjunto, permite suporte aos cálculos de custos.
Um sistema de custos adequadamente implantado permite gerar informações, que, analisadas em conjunto com as mudanças do mercado, o preço de venda, o volume de vendas e outros dados, trarão subsídios indispensáveis ao administradores. Não se trata de burocratizar, mas de aproveitar informações valiosas para controle dos custos empresariais, podendo proporcionar aos administradores uma visão mais minuciosa de cada setor de sua empresa.
Importa destacar que o método de custeio permitido pela legislação brasileira é o custeio por absorção - o qual tem por