crises administrativas
Este trabalho tem o objetivo de trazer à tona alguns conceitos sobre a Gestão de Crise Empresarial, que muito vem chamando atenção no ambiente corporativo. É possível encontrar em publicações especializadas no tema, a forma como muitas empresas enfrentam as situações adversas que surgem. Nota-se um despreparo por parte das empresas e se conclui que não está sendo dada a devida atenção a problemas que têm o potencial de arranhar sua imagem ou reputação, quando não administrados de forma adequada. Percebe-se que os produtos se assemelham muito e a marca, muitas vezes, é fator de decisão no momento da compra de um produto ou escolha de um serviço. Não restam dúvidas de que a marca promove uma valorização no valor de mercado das empresas já que se tornou um diferencial competitivo diante da concorrência. E o que está por trás da marca é a reputação de uma empresa que foi construída no decorrer da sua existência. Lerbinger, no seu artigo Gerente de crises: a responsabilidade de enfrentar riscos, publicado pela Lawrence Erlbaum Associates, diz que "A reputação representa a percepção que o público tem da organização, suas atitudes favoráveis em relação a ela e os atributos positivos associados a ela". Desta maneira, é necessário que as empresas busquem construir uma boa reputação e não meçam esforços para preservá-la e protegê-la. Para embasar ainda mais este preceito, Lawrence Suskind e Patrick Field, na obra “Em crise com a opinião Pública”, dizem que: "Se uma crise é mal administrada, a credibilidade e reputação da empresa desaparecem rapidamente aos olhos do público (SUSKIND, FIELD, 1997:77)”. De acordo com John Birch, "crise é um evento imprevisível, que, potencialmente, provoca prejuízo significativo a uma organização ou empresa e, logicamente, a seus empregados, produtos, condições financeiras, serviços e à sua reputação (1993:9)". Desta maneira, as crises têm o potencial de desestruturar as operações