Em torno do Conceito de Cidade Educativa
Sobre o Mudar
O que caracteriza a sociedade atual e o atual mercado de trabalho é a mudança e o incremento da velocidade dela.
Formar cidadãos para essa sociedade e profissionais para esse mercado significa torná-los aptos para acompanhar o ritmo das mudanças.
Formar profissionais, e ao mesmo tempo cidadãos, exige prepará-los para serem agentes e partícipes interessados nessas mudanças.
Isso exige capacidade de criticar a situação atual do espaço comunitário e do campo profissional, projetar e implementar mudanças.
Trata-se de apropriar-se do saber no movimento mesmo de sua construção, que é também uma permanente destruição e um permanente refazer (Tudo o que é sólido desmancha no ar...).
Sobre o Aprender a Mudar
Contextualizar o aprender é construí-lo sobre a mudança. É inseri-lo no movimento. Saber on line. A escola deixa de ser transmissora de visões do real. Participa da construção do mundo.
Para aprender a mudar, é preciso pensar em preparar profissionais capazes de provocarem mudanças organizacionais e tecnológicas já no seu processo de formação.
Profissionais e cidadãos agentes de mudanças em direção a uma melhor qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho.
Aprender a produzir a mudança, produzindo-a. Inserir o atual estudante e o futuro profissional na condução de efetivos processos de mudanças como parte fundamental da sua trajetória educacional.
Experimentar produzir mudanças para aprender a ser agente de transformação.
Assim, a escola e, principalmente, o contexto em que ela se insere passam a ser vistos como campos de experimentação de mudanças.
Sobre a Ampliação do Espaço de Aprendizagem
Em cursos de Educação Profissional e na perspectiva de formação do agente de mudança, a escola é um espaço insuficiente para a mudança proposta e para a conseqüente produção de conhecimento dela derivada.
O espaço de aprendizagem precisa abranger as atividades produtivas e sociais reais