Em@ils e Cartas Manuscritas
O homem por sua imensa necessidade, através dos tempos, de expressar seu pensamento, acabou por criar novas formas de comunicação que, por conseguinte, foram responsáveis pela criação de novos implementos tecnológicos. A forma de armazenamento das informações adquiridas era através da escrita primitiva.
Inicialmente, a necessidade de comunicação se deu através de desenhos gráficos pelas civilizações da mesopotâmia e pré-colombiana. A história mostra que o homem usou de vários recursos para se comunicar: gestos, pinturas, escrita nas pedras, peles de animais.
Desde então, o homem sentiu a necessidade de registrar conhecimentos adquiridos, momentos prazerosos e de crise.
As novas tecnologias são formas de aprimoramento que o homem encontrou para continuar esse processo de comunicação. Inicialmente os desenhos nas cavernas tinham a finalidade de registros de informações para sua sobrevivência ou tão somente para informações lúdicas. Mais tarde poderíamos considerar como a origem das artes, notas estéticas não mais pragmáticas.
O processo de passagem do manuscrito registrado em pedras, peles, recebeu impulso com a imprensa de Gutenberg. A cada recurso tecnológico descoberto, propiciou-se o acesso ao conhecimento. Assim as tecnologias foram surgindo, se aprimorando. Há até alguns anos a forma mais usada para a comunicação entre os indivíduos era a carta manuscrita. Essa forma de comunicação trazia junto toda uma pessoalidade que permitia sentir, algumas vezes, a presença efetiva do outro, principalmente quando se tratava das relações afetivas. Muitos alegam que as cartas manuscritas usufruíam de um privilégio que o e-mail não tem. O tempo gasto para a escrita de uma carta também seria algo comovente, na tentativa de imaginarmos quantos papéis foram rasgados até que fossem encontradas as palavras certas, a medida exata que provocasse os sentimentos mais profundos.
Atualmente, a maioria das pessoas opta pelo avanço