De acordo com Silva (2008), Elton Mayo foi um psicólogo nascido na Austrália e principal incentivador da Escola de Relações Humanas, que trabalhou grande parte da sua vida em Harvard Business School sendo o responsável pelo desenvolvimento de quatro estudos com relação a produtividade e o comportamento dos funcionários. O estudo mais famoso ficou conhecido como Experiência de Hawthorne, realizada em quatro etapas e através dela possibilitou-se descobertas sobre o comportamento humano do trabalho. A experiência foi realizada na fábrica de equipamentos eletrônicos de Western Electric em Hawthorne, a partir de 1924. Durante os estudos foi possível perceber como o trabalho em grupo, as atitudes e as necessidades dos empregados afetavam na produtividade, bem como observou-se o problema de produção em relação a eficiência dos mesmos (SILVA, 2008). A experiência foi divida em quatro fases, sendo através das ideias obtidas, criavam uma nova fase. A primeira fase tinha o objetivo de verificar a relação entre a produtividade e o nível iluminação no trabalho. A partir das descobertas, iniciou-se a segunda fase onde o objetivo era observar qual o efeito dos intervalos e do cansaço sobre a produtividade do empregado. O estudo foi realizado em trezes fases, cada uma sob uma condição especifica de trabalho. Na terceira fase decidiu-se entrevistar um grupo de empregados para que pudessem avaliar a opinião dos mesmos em relação ao trabalho. Através das análises surgiu a quarta e última fase. Esta consistia em uma sala de montagem de terminais onde o objetivo era estudar profundamente o mecanismo de processos entre os pequenos grupos informais que se formam na empresa, o que permitiu uma extraordinária constatação. O experimento foi suspenso em 1932, por causa da recessão nos Estados Unidos. Assim de acordo com Silva (2008), a experiência de Hawthorne permitiu se chegar a várias conclusões. Os empregados não eram motivados apenas por fatores externos, mas também os fatores