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A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. É classificada como um dos problemas mais importantes que a Saúde Pública enfrenta hoje no Brasil e em outros países do mundo, sendo que 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e que, destes, 17,5% são obesos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que, atualmente, nos países desenvolvidos, ela seja o principal problema de saúde a enfrentar.
A evolução e a modernização dos países ajudam cada vez mais esse número a aumentar. A comida, hoje, se tornou um tipo de consumismo, com cada vez mais propagandas e mais incentivo aos alimentos com altas calorias, como em “fast foods” e em “deliverys”, cujo preço e a rapidez são favoráveis. Tudo isso está muito acessível, e quem não paga dois reais a mais pelo dobro das batatas fritas e do refrigerante?
Além de casos extremos, no qual esse excesso de gordura atrapalha fisicamente, dificultando os movimentos, a obesidade não provoca sinais e sintomas diretos e aparentes. Os obesos sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando, a longo prazo, artroses de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de varizes e severo risco a várias doenças e distúrbios como: hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, diabetes, aumento da insulina, câncer , osteoartrite, distúrbios menstruais/Infertilidade e lipídicos, coledocolitíase, apnéia do sono, hipercolesterolemia, diminuição de HDL ("colesterol bom"), intolerância à glicose, etc.
A forma usada pela OMS e por muitas pessoas para avaliar a massa corporal e estabelecer se há obesidade, é o Índice de Massa Corporal (IMC), cujo seu valor é obtido pela razão da massa da pessoa pelo quadrado de sua altura. Observando a tabela abaixo, pode-se comparar o valor do resultado e obter o grau de risco e o tipo de obesidade presente no indivíduo.
A obesidade é causada por um “desbalanço” entre as calorias que são consumidas sob a