Ellen West

Ellen é uma moça jovial, obstinada, sensível, desafiante, indagatória, competidora, emotiva e expressiva. É extremamente dedicada a seu pai. Tem sonhos idealistas de chegar a grandes realizações. Seu vigésimo aniversário é repleto de felicidade, anseios e esperanças. Tinha muita vontade de encontrar um homem cheio de vida, sério e amoroso. Em uma viagem a Sicília conhece um rapaz do qual se apaixona e fica noiva. Seu pai rejeita o romance e exige que Ellen rompa com o rapaz, o que ela faz sem protestar. Em seu diário Ellen escreve: “Pensei que meus sentimentos significavam que eu estava apaixonada. Senti estar fazendo a coisa positiva e significante ao tornar-me noiva. Mas minha vivência não merece confiança. Eu não estava apaixonada. Meu noivado não foi um compromisso significante. Não posso me orientar pelo que vivencio. Fazê-lo seria agir errado e perder o amor de meu pai.” Poucas semanas depois, ela está comendo demais e engordando muito. Gosta de seu corpo mais roliço, mas ao ser criticada por suas colegas, começa uma dieta. Seu diário registra “sombras de dúvidas e pavor”, que logo se traduzem em pavor à obesidade. Aos vinte e quatro anos enamora-se de um estudante. Evidentemente, este foi um envolvimento profundo, a julgar por suas qualidades duradouras e penetrantes. Ficam noivos. Mas novamente seus pais exigem uma separação. Ellen descobre então em seu primo um possível companheiro, e tal escolha é aprovada pela família. Pretendem casar-se. Mas, por mais de dois anos, quando está então com vinte e oito anos, ela vacila entre seu primo e o estudante que amou. Procura o estudante e, neste encontro, rompe a relação com ele, deixando o que descreve como “uma ferida aberta.” Decidiu-se pelo primo e desposou-o. Aos trinta e dois anos, ela está inteiramente obcecada pela idéia de que deve chegar a ser magra. A fim de alcançar seu objetivo, toma sessenta pílulas laxativas por dia. Vomita durante a noite e tem diarréia o resto do tempo. Seu peso é