Eliminação de desperdicios
Adm. José Alexandre de Souza Gadioli: Mestre em Engenharia de Produção e Gestão de Negócios com ênfase em Controle de Gestão
Endereço: Avenida Saturnino de Brito, 1350/501 – 29055180 Vitória/ES
e-mail: gadioli@superig.com.br , xandygadioli@hotmail.com.br
1. Introdução
Nos últimos anos, muitas empresas têm sido acusadas de perder terreno nos mercados globais por falta de agilidade para programar e implementar novas tecnologias de produção. Uma justificativa muito utilizada para o problema é a de que métodos convencionais de análise de investimento de capital não conseguem antecipar o impacto real das decisões de mudança de tecnologia, porque atribui muito peso a resultados financeiros de curto prazo e dá pouca ênfase a assuntos de difícil quantificação como melhoria da qualidade ou flexibilidade de produção. O gerenciamento eficiente dos custos exige um enfoque amplo, que transcende a empresa.
É preciso saber se a mudança de tecnologia é um fator importante na determinação dos custos. (Antes de prosseguir, é necessário explicar o que são determinantes estruturais e de execução. Os primeiros são relacionados às escolhas estratégicas da empresa com respeito à estrutura econômica, como escala de produção ou complexidade da linha de produto. Os outros são os que vão influenciar o posicionamento de custo da empresa, como programa de qualidade total, com suas ferramentas de suporte, etc.).
Shank (1996) propõe dentro de um sistema de Gestão Estratégica de Custos, a análise do determinante de custos, que propicia a empresa aprovarem uma decisão de compra de tecnologia, é preciso que esta tecnologia seja importante na definição de custos estrutural (ao lado de escala, complexidade da linha de produtos, escopo das operações, experiência) ou um determinante de custos de execução (ao lado de gestão da qualidade total, utilização da capacidade produtiva e