Eletrônica de potência

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I

Renan H Rossa

Joaçaba
2014

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Renan H Rossa

TAE I

TAE de Eletrônica de Potência I para o curso de Engenharia Elétrica, Área das Ciências Exatas e da Terra da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Joaçaba

Orientador: Professor Renato Scortegagna

Joaçaba
2014

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1. Introdução
A retificação é o processo de converter tensão e corrente alternadas em tensão e corrente contínuas. Um retificador não-controlado usa apenas diodos como elementos de retificação. A amplitude da tensão de saída DC é determinada pela amplitude da tensão de alimentação AC. Entretanto, a saída DC não é pura — contém componentes AC significativas, as quais recebem o nome de ondulações. Para eliminá-las, costuma-se inserir um filtro capacitivo depois do retificador.
Antes do desenvolvimento de retificadores de silício foram usados diodos termiônicos e de óxidos de cobre. Com a introdução da eletrônica de semicondutores, retificadores de tubo de vácuo tornaram-se obsoletos. Retificadores de alta potência, tais como os utilizados no transporte de energia em corrente contínua e alta tensão, utilizam dispositivos semicondutores de diferentes tipos, tais como, tiristores ou outros interruptores de estado sólido controlados.

1.1.

Retificadores de meia onda com carga R

Quando um diodo é colocado em série com uma carga e alimentado por uma fonte de corrente alternada este funciona como um retificador, pois durante o semi-ciclo positivo, quando a tensão no ânodo é positiva em relação à no cátodo, o diodo é polarizado diretamente permitindo que a corrente flua. Durante o semi-ciclo negativo o diodo é polarizado reversamente, bloqueando a passagem da corrente.
O retificador meia-onda, dessa maneira, gera uma tensão de saída pulsante DC que contém uma grande ondulação. Portanto, circuitos de um pulso têm valores práticos limitados para aplicações em alta potência.