Eletroterapia
A utilização do aparelho gerador de alta frequência tem sido realizada há anos com finalidades anti-sépticas, bactericidas, fungicidas e germicidas pelos profissionais que trabalham com tratamentos faciais de limpeza ou tratamento de pele embora não haja muitas pesquisas que comprovem sua ação.
O aparelho de alta frequência produz correntes alternadas que podem apresentar frequência entre 100.000 e 200.000 Hz, com uma tensão que oscila entre 25.000 e 40.000 V e uma intensidade da ordem de 100 mA
Essas correntes são geradas por um dispositivo eletrônico que consta de vários circuitos transistorizados que transformam, retificam e posteriormente produzem correntes de alta frequência a partir da corrente elétrica de uso doméstico que se é provida através da rede.
Um gerador de alta frequência apresenta normalmente um porta-eletrodo e diversos eletrodos de vidro que podem conter em seu interior um vácuo parcial (ar rarefeito) ou um gás (Néon, Chenon, Argon). A passagem da corrente provoca uma ionização das moléculas de gás, as quais, sobre o forte impacto energético, tornam-se fluorescentes. Uma de suas principais ações é a formação de ozônio sobre a superfície a qual é aplicado.
A passagem de ondas eletromagnéticas por ar ou outros gases rarefeitos provoca a formação de ozônio, como acontece, por exemplo, na ozonosfera do nosso planeta (as ondas eletromagnéticas do sol passam pelo ar rarefeito da ozonosfera, gerando ozônio). O ozônio (O3) é uma substância extremamente instável, e quando o aparelho de alta frequência é aplicado na superfície da pele ele se decompõe rapidamente em oxigênio molecular (O2) e em oxigênio atômico (O). A grande ação desinfetante do ozônio reside na grande agressividade do oxigênio atômico nascente, que é liberado durante a decomposição do ozônio. Seu mecanismo antimicrobiano ocorre por lise da membrana dos agentes após oxidação, pelo seu alto potencial oxidativo.
Existem três técnicas de aplicação do aparelho de alta