Eletropaulo tem prejuízo
Os gastos com energia comprada para revenda tiveram um aumento de 17,3% ante o mesmo período de 2013, resultado da alta de 13,7% no preço da energia comprada e de 5,9% nos volumes adquiridos.
A despesa com energia foi em parte compensada por recursos repassados via Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) no montante de R$ 742,6 milhões.
As despesas operacionais totais da distribuidora somaram R$ 2,28 bilhões, aumento de 13,1%. Esses custos colaboraram para que a empresa registrasse um Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) negativo de R$ 166 milhões no primeiro trimeste, ante Ebitda positivo de R$ 128,1 milhões nos primeiros três meses do ano passado.
Mercado
A Eletropaulo teve aumento de 3,5% no mercado total na área de concessão da companhia, diante do maior consumo da classe comercial (8,4%), aumento das temperaturas médias registradas e bom desempenho do comércio no Estado de São Paulo.
A empresa reduziu as perdas não técnicas, relacionadas ao furto de energia, em 2,5%.
A receita líquida da Eletropaulo teve uma queda de 1,7% no primeiro trimestre para R$ 2,25 bilhões.
Desde 1899, a Light São Paulo - São Paulo Tramway, Light and Power Company, uma empresa privada de capital canadense, era a responsável pelos serviços de energia elétrica em São Paulo capital e arredores.
Posteriormente, a Light também passou a operar serviços de energia elétrica no Rio de Janeiro.
No final da década de 1970, o contrato de concessão da Light com o governo federal, assinado no início do século e com validade de 70 anos seria encerrado, com a entrega dos ativos investidos tanto no Rio de Janeiro, como em São Paulo ao governo brasileiro. Porém em circunstâncias obscuras, principalmente no momento político