Eletronica industrial
Largura de pulso (PWM) é uma técnica comumente usada para controlar poder de inércia dos dispositivos elétricos, feitas pelos modernos interruptores eletrônicos.
O termo ciclo de trabalho descreve a proporção de tempo 'on' para o intervalo de regular ou 'período' de tempo; um ciclo de trabalho de baixo corresponde a baixa potência, porque a energia é desligada para a maior parte do tempo.
Variando-se a largura do pulso e também o intervalo de modo a termos ciclos ativos diferentes, podemos controlar a potência média aplicada a uma carga. Assim, quando a largura do pulso varia de zero até o máximo, a potência também varia na mesma proporção, conforme está indicado na figura.
Como é feito um PWM
Substituímos o interruptor por algum dispositivo de estado sólido que possa abrir e fechar o circuito rapidamente como, por exemplo, um transistor bipolar, um FET de potência, um IGBT ou até mesmo um SCR.
A este dispositivo é então ligado um oscilador que possa ter seu ciclo ativo controlado numa grande faixa de valores. Na prática, é difícil chegar à duração zero do pulso e à 100%, já que isso implicaria na parada do oscilador, mas podemos chegar bem perto disso.
Na figura temos um exemplo de circuito que pode ser usado num controle PWM simples para um motor DC de pequena potência (com corrente de até alguns ampères).
Vantagens do PWM
Na operação de um controle por PWM existem diversas vantagens a serem consideradas e alguns pontos para os quais o projetista deve ficar atento para não jogar fora estas vantagens.
Na condição de aberto, nenhuma corrente circula pelo dispositivo de controle e, portanto, sua dissipação é nula. Na condição de fechado, teoricamente, se ele apresenta uma resistência nula, a queda de tensão é nula, e ele não dissipa também nenhuma potência.
Isso significa que, na teoria, os controladores PWM não dissipam potência alguma e, portanto, consistem em soluções ideais para este tipo de aplicação.
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