Eletromiografia
BASSANI et al., (2008), realizaram um estudo com o objetivo de verificar o potencial da eletromiografia (EMG) de superfície para a avaliação da eficiência neuromuscular e da fadiga muscular localizada dos extensores lombares em indivíduos com escoliose. A escoliose é uma deformidade da coluna vertebral nos planos frontal, sagital e transversal onde ocorre um desvio lateral anormal do plano frontal além de ser potencialmente progressiva. A anamnese, o exame físico e o raio X, são fundamentais para mensurar a deformidade, curvaturas com relação a correção e potencial de progressão, entretanto, para se obter um diagnóstico e prescrever o melhor exercício terapêutico, se faz necessário a avaliação dos desequilíbrios musculares da escoliose feita por testes de função muscular, que são realizados de forma manual e que dependem da habilidade do avaliador. Esses testes são bastante subjetivos uma vez que não quantificam o nível de força do individuo em cada lado do tronco.
Os estudos feitos por BASSANI et al., (2008), contou com 20 indivíduos separados em 2 grupos: o primeiro grupo com escoliose e o segundo grupo controle, que foram submetidos a um teste de indução dos músculos extensores lombares a fadiga, o qual constituiu da realização de uma contração voluntária máxima isométrica (CVM), e realização de um teste com esforço a 80% da CVM. Foram coletados simultaneamente sinais de força e eletromiográficos. Para obter os sinais de força e de eletromiografia (EMG) utilizou-se um eletromiógrafo, de 16 canais, software e computador, dotado de um conversor. No registro eletromiográfico foram utilizados pares de eletrodos de superfície com diâmetro de 1 cm e adesivo de fixação na configuração bipolar, para cada músculo. Os eletrodos foram colocados sobre o ventre muscular, distantes 2,5 cm um do outro. Os músculos monitorados foram o longuíssimo do tórax (ao nível da