Incosciente
Ele ocupa a maior parte do cérebro e controla quase tudo o que fazemos. Mas a ciência já sabe como doma-lo e usar os poderes dele para várias coisas, de guardar senhas a fazer espionagem militar.
Quando você vê um rosto pela primeira vez, o seu inconsciente decide, em frações de segundo, se aquela pessoa é amiga ou inimiga, é uma habilidade vital para sobrevivência. Ser capaz de ler expressões faciais é uma habilidade extremamente importante. Para o homem das cavernas, saber se um indivíduo era amistoso ou hostil poderia significar a diferença entre a vida e a morte. Uma área do cérebro chamada fusiforme é responsável por tal habilidade. Quando você vê uma pessoa pela primeira vez, sua área fusiforme analisa o rosto dela, essa analise ocorre numa fração de segundos e é inconsciente, ou seja, você não percebe o que está acontecendo.
Muito do que você faz, o tempo inteiro, é inconsciente. Falar, por exemplo, você não precisa selecionar cada palavra conscientemente, apenas pensa no que vai falar e as palavras simplesmente aparecem. Enquanto você escuta outra pessoa falar, acontece algo parecido, você não precisa selecionar e decodificar o que ela está dizendo – por que seu inconsciente se encarrega de transformar em ideias os sons que estão saindo da boca dela.
O inconsciente se encarrega de tudo que fazemos sem esforço perceptível, como andar na rua ou escovar os dentes, por causa disso ele opera em potência máxima o tempo todo.
Sigmund Freud não foi o “descobridor” do inconsciente. Já no sec. XVIII se discutia a existência dele – entendido como um pedaço da mente dotado de vontades que escapavam ao controle do consciente. Freud acreditava que o inconsciente era “uma prisão de segurança máxima” na qual os traumas sofridos na infância ficavam aprisionados, e nisso estaria a raiz das infelicidades humanas.
Ainda não existe uma fórmula que permita controla o que dizemos de forma inconsciente. Emitimos sinais inconsciente o tempo todo. É por isso que