condição humana, incosciente e liberdade
Belo Horizonte
2013
Este trabalho consiste numa dissertação de nossa compreensão dos conceitos condição humana de Hanna Arendt, inconsciente de Sigmund Freud e Liberdade de Marilena Chaui. Abordamos os temas enfatizando o quanto somos cativos de nossos corpos, mentes e determinismo social. Sabemos através de Freud em seu texto “Mal estar da civilização” que existem três fatores que determinam o sofrimento humano: a superioridade da natureza, nossa fragilidade diante dela e as regras que procuram ajustar os relacionamentos humanos. O fato de termos avançado, através da tecnologia e da medicina, no sentido de prolongar a vida e vencer algumas barreiras da natureza supre os dois primeiros pontos destacados por Freud, apesar de sabermos que nunca venceremos a natureza por inteiro e que nossos corpos são finitos.
No inconsciente estão elementos instintivos que não são acessíveis à consciência, fatos que foram excluídos dela, sendo censurados e reprimidos. Temos em nós três princípios: o princípio do dever, representado pelo superego, que é inconsciente. O superego reprime o ID, que é o princípio do prazer. O ID é também inconsciente e é composto pela libido e agressividade. Além desses, existe o princípio da realidade, o ego, que tenta realizar os desejos do ID sem ferir o superego. É consciente e tenta evitar a culpa, vergonha e ansiedade e está no campo do “eu posso”. Posto isso, ao analisarmos o terceiro fator que determina o sofrimento colocado por Freud, o fato de existirem tantas regras que guiam as relações humanas faz da civilização um grande mal. Tais regras são impostas e somos coagidos a aceitá-las para participar da sociedade.
Com isso, percebemos que as sanções impostas à liberdade são inúmeras. Tomando como base o texto “A Condição Humana” de Hannah Arendt, trazemos à mente a ideia de limitação. A autora nos convida a pensar que por mais que o homem tenha