Incosciente
Quando pensamos em Sigmund Freud (1856-1939), logo associamos o nome dele com a Psicanálise que foi obra de sua criação, nascida um dia, a partir do desejo singular de Freud, no qual ele mesmo escreverá como algo grandioso da sua invenção, foi assim considerado um campo novo, de originalidade de um médico vienense que radicalmente alterou o modo de pensar a vida psíquica. No qual podemos comparar sua contribuição com a de Karl Marx, pois a usavam na compreensão dos processos históricos e sociais. Freud sempre muito ousado com suas ideias colocou os “processos misteriosos” do psiquismo, suas “regiões obscuras”, no entanto, as fantasias. Os sonhos, os esquecimentos e também tudo que era anterior ao homem, como problemas científicos; ao tentar investigar sistematicamente esses problemas Freud cria a psicanálise, esse termo foi usado para se referir a uma teoria, ou melhor, a um método de investigação e uma prática profissional. (BOOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999; CORDEIRO, 2010).
Porém, Freud pergunta-se, ao longo dos seus estudos e tentativas de descobertas:
“Qual poderia ser a causa de os pacientes esqueceram tantos fatos de sua vida interior e exterior...?”. (BOOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999, p. 48).
Podemos explicar tal pergunta, ressaltando que as pessoas sempre esquecem, algo que seja penoso para si própria, por isso então o fato de ter esquecido, porém vale lembrar que o penoso não necessariamente quer dizer algo ruim, mas também pode ser algo também muito bom e fora perdido ou até mesmo algo que fora intensamente desejado. Sendo assim quando Freud resolveu abandonar o questionamento em seus trabalhos terapêuticos com os pacientes, deixando que eles fizessem seus discursos livremente, pode perceber que eles ficavam com vergonha ou se embaraçavam com as ideias ou imagem que surgia. Essa tal força psíquica que resistia a se tornar consciente, pois revelaria um