Eletroerosão
Esse esforço marcou o início, entre outras realizações, da era da eletroerosão. As primeiras máquinas de utilização industrial sugiram em1953.
Desenvolveu-se então a tecnologia da eletroerosão por penetração. É uma máquina-ferramenta de usinagem por penetração,ou à fio especificamente utilizada para usinagem de metais (aços temperados, pastilha de metal duro etc.)
A ferramenta que reproduz a cavidade
(eletrodo ou fio de latão ionizado) deve ter o perfil desejado na cavidade.
A eletroerosão é um processo para fabricação de peças isoladas, no máximo para pequenas séries. A peça é submersa em um líquido, onde não existe força de corte, pois não há contato entre a ferramenta e a peça não formando as tensões comuns dos processos convencionais de usinagem.
Processo rápido e eficiente;
Bom acabamento;
Rápida dissipação de calor;
Não há contato direto entre peça e eletrodo. Ao ser ligado o interruptor, forma-se uma tensão elétrica entre o eletrodo e a peça. De início, não há passagem de corrente, já que o dielétrico atua como isolante. Quando o espaço entre a peça e a ferramenta é diminuído até uma distância determinada, o dielétrico passa a atuar como condutor, formando uma “ponte” de íons entre o eletrodo e a peça.
Produz-se, então, uma centelha que superaquece a superfície do material dentro do campo de descarga, fundindo-a.
Estima-se que, dependendo da intensidade da corrente aplicada, a temperatura na região da centelha possa variar entre
2.500°C e 50.000°C.
A frequência das descargas pode alcançar até 200 mil ciclos por segundo
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