Eletrodinâmica
Aterramento
Os resistores de aterramento são utilizados em sistemas elétricos com a finalidade de limitar a corrente de falta fase-terra a um valor que não danifique os equipamentos, que não venha a causar acidentes pessoais e ainda permitam que o fluxo de corrente existente seja capaz de fazer atuar os relés de proteção, desligando o sistema, limpando a falta.
OS SISTEMAS PODEM SER ATERRADOS OU NÃO ATERRADOS
ATERRADO: Aquele no qual pelo menos um ponto do sistema ou um condutor é intencionalmente conectada a terra, mantendo-se assim ao mesmo potencial elétrico. Aterrado através de um resistor
É inserido entre o neutro e a terra um elemento resistivo. Dessa forma passa a existir entre o neutro e a terra uma impedância predominantemente resistiva. NÃO ATERRADO: É o sistema sem nenhuma ligação intencional à terra.
Cada concepção de aterramento tem seus prós e contras. De como será feito o aterramento dependerá de uma análise e conhecimento do sistema elétrico a ser operado e da percepção dos seguintes aspectos:
a) Intensidade da corrente de falta
Como qualquer corrente, sua circulação trás consigo fenômenos de aquecimento em virtude das perdas por efeito Joule que aí ocorrem ( p = R.i²) e, fenômenos de natureza magnetostritiva nos barramentos e condutores com apresentação de deformações. Ambos os fenômenos são tanto mais críticos, quanto maior a corrente.
Cabe, portanto, ao resistor limitar a corrente de falta de forma a reduzir os efeitos no ponto ou sistema percorrido por essa corrente.
b) Transientes de sobretensão
A grandeza dos transientes de sobretensão depende basicamente do tipo de aterramento.
È importante salientar que estes transientes podem, porém, tornar a falta ocorrida ainda mais crítica, ampliando provavelmente o defeito. Assim, sua limitação a valores baixos é uma preocupação que trará benefícios às próprias condições de segurança do sistema.
c) Proteção por releamento
Utilizando, relés de proteção no