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EQÜIPOTENCIALIZAÇÃO E COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
Eqüipotencialização e compatibilidade eletromagnética
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Eqüipotencialização e compatibilidade eletromagnética
Guia EM da NBR5410
Eqüipotencialização e compatibilidade eletromagnética difusão maciça da tecnologia da informação, em todas as suas formas, coloca hoje o profissional de instalações diante de novos problemas, de uma nova realidade. O bom funcionamento dos equipamentos e sistemas de informação, que assumiu um aspecto crucial na vida das empresas, exige conhecimento e cuidados extras. O profissional de instalações elétricas, habituado a enfrentar velhos e razoavelmente conhecidos problemas do domínio da freqüência industrial, agora se vê na obrigação de oferecer soluções que exigem boa compreensão dos fenômenos da alta freqüência. E mais: ele deve encontrar fórmulas que resultem na convivência harmoniosa das várias instalações que a edificação abriga — a instalação de potência, os circuitos de sinal, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Uma não deve interferir no bom funcionamento e nem comprometer a segurança da outra.
A equação não é simples. Tanto que gerou uma nova e ampla área de conhecimento, chamada “compatibilidade eletromagnética” (CEM). Com intrincados encargos, que vão do estudo das perturbações eletromagnéticas geradas por eventuais explosões nucleares (e foi no setor de defesa, com efeito, que a nova disciplina nasceu), até a preparação de normas fixando os níveis de interferência e de imunidade aceitáveis de bens de consumo eletroeletrônicos. A CEM representa, por assim dizer, um resgate da universalidade da teoria de Maxwell, a nos lembrar que ninguém é uma ilha no mundo eletromagnético. Dentro dessa visão, aspectos como proteção contra raios, aterramento, blindagens, etc., etc., passam a constituir subdomínios da CEM.
No mundo menos