eletricidade
Em pouco tempo, a CELPE já se firmava como uma das grandes empresas do estado e até os dias de hoje é um dos maiores patrimônios dos pernambucanos, tanto pelo celeiro técnico que passou a desenvolver no ramo da engenharia elétrica como pelo alcance social de suas atividades. Ter luz elétrica em casa não era apenas sinônimo de status, mas também de cidadania.
Os investimentos aumentaram a velocidade dos programas de eletrificação rural e urbana, o que rapidamente levou Pernambuco a ser o estado mais eletrificado do Nordeste. Diante desse cenário, a empresa se tornou um dos carros-chefes do desenvolvimento, gerando empregos diretos e indiretos, e sendo ainda responsável, a partir de 1988, pela geração e distribuição da energia termelétrica no Arquipélago de Fernando de Noronha.
Ao final da década de 90, já sob o modelo de privatização das estatais do setor elétrico, o Governo do Estado, que desde o final dos anos 80 já ensaiava vender parte das ações da Companhia, colocou 100% do controle governamental à venda. Em 17 de fevereiro de 2000, a empresa foi adquirida em leilão, realizado na sede da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e sob a coordenação do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), pelo valor de R$ 1,9 bilhão. O grupo que comprou a empresa foi o consórcio formado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), pela carteira de investimentos do Banco do Brasil (BB S.A) e pelo Grupo Iberdrola, um gigante da energia na Espanha.
Desde que foi privatizada, a empresa já