Eletricidade Estática
A eletricidade estática foi descrita pela primeira vez pelo filósofo grego Tales de Mileto, 600 anos antes de Cristo. Ao atritar um pedaço de âmbar (resina fóssil de uma espécie de pinheiro) em um pedaço de pele de carneiro, percebeu que a pele atraía corpos leves. Em 1966, o médico inglês William Gilbert descobriu que outras substâncias, como o vidro e o enxofre, quando friccionadas, também atraíam pequenas partículas. Deu o nome de eletricidade a essa misteriosa atração. A eletricidade estática é o fenômeno de acumulação de cargas elétricas em qualquer material. Geralmente, a eletricidade é criada através da fricção. A fricção aquece as moléculas dos materiais, e quando dois materiais são separados, os elétrons são transferidos de um material para o outro. Como os são elétrons transferidos, o excesso deles criam um campo chamado de eletricidade estática. A separação simples de dois materiais como escovar o cabelo, pode gerar uma transferência de elétrons criando campos elétricos estáticos. A quantidade de eletricidade estática gerada depende do tempo que os materiais estão em contato, das características dos materiais e do valor da umidade relativa do ar no ambiente.
2. Fontes Geradoras Os processos de eletrização são basicamente três: atrito, condução (contato) e indução. O mais comum é o por atrito, processo no qual acontece a interação entre os átomos de modo que alguns elétrons da superfície de um dos objetos acaba se deslocando para o outro objeto, de modo que um deles fica carregado positivamente, se cedeu elétrons e o outro fica carregado negativamente, se ganhou elétrons. Já no processo por contato, geralmente envolvendo metais, os corpos em contato trocam elétrons até atingirem o potencial eletrostático mínimo, ou seja, o equilíbrio eletrostático. No processo por indução um corpo carregado se aproxima de um condutor neutro. Ao se ligar um fio terra no corpo neutro, estas cargas se deslocam pela terra e,