Eletricidade estática
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Eletricidade estática um perigo no chão-de-fábrica Novembro/2006
Com o advento e subseqüente miniaturização de componentes semicondutores, a eletricidade estática passou a ser identificada como um novo perigo que ameaça diretamente a produtividade e a confiabilidade dos produtos letrônicos. Tornou-se fundamental então criar programas para evitar os riscos da ESD - Electrostatic Discharge. Para tanto, é necessário compreender alguns conceitos eletrostáticos e as leis que os governam. A geração de cargas estáticas pode ocorrer de muitas maneiras. Entre elas podemos citar eletrização por contato, eletrização triboelétrica, eletrização por indução, etc. Compreendendo os mecanismos da eletrização estática, é mais fácil evitar o aparecimento das cargas estáticas, ou então reduzi-las a níveis seguros. Atualmente, com a larga utilização de materiais sintéticos altamente isolantes, tanto na cobertura de pisos, mesas, cadeiras, roupas, sapatos e em quase todos os objetos de utilização diária, o aparecimento da eletricidade estática tem sido muito freqüente, pois nestas situações as cargas elétricas não podem ser escoadas. Dentre todos os processos de geração de carga estática, o mais comum é o carregamento triboelétrico, o qual é causado pelo atrito entre duas superfícies. A eletrização triboelétrica se refere à transferência de cargas devido a contato e separação de materiais. A quantidade de carga gerada por esse processo depende de muitos fatores, como a área de contato, pressão de contato, umidade relativa, velocidade com que uma superfície é atritada sobre a outra. A série triboelétrica, mostrada na tabela 1, indica a tendência de determinado material acumular cargas positivas ou negativas quando dois materiais da tabela são colocados em contato e separados. O que se encontra em posição mais alta na tabela se torna positivamente