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Os primeiros anos de vida são de real importância para o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social dos seres humanos. Neste período a criança constrói estruturas que servirão de base decisiva para a sua vida adulta. Assim, a Educação Infantil tem papel fundamental no desenvolvimento do indivíduo e, através do processo ensino-aprendizagem, produz uma melhora significativa na formação dos adultos que eles serão. Krieger afirma que: “[...] a educação infantil exige uma grande qualificação. Ela deve prover segurança, acolhimento, lugar para a emoção, desenvolvimento das habilidades sociais, instigar curiosidades, o desafio e promover oportunidade de investigação sem deixar de lado o domínio do espaço e do tempo” (2008, p.35).
Segundo Zabala (1998), a capacidade de uma pessoa se relacionar depende das experiências que vive, e as instituições educacionais são um dos lugares preferenciais nesta época para se estabelecer vínculos e relações que condicionam e definem as próprias concepções pessoais sobre si mesmo e sobre os demais. De acordo com Zabalza: “o aluno da escola infantil é um sujeito não sectoriável. É toda a criança que vai desenvolvendo o afetivo, o social, o cognitivo, é um todo integrado com uma dinâmica intensa em que o eixo fundamental de vertebração das sucessivas experiências é o Eu e as relações que, numa relação bipolar de ida e de volta, de influenciar e ser influenciado, a partir dele se estabelecem com a realidade ambiental” (1987, p.51).
Diversos tipos de atividades envolverão a jornada diária das crianças e dos adultos [...]. Todos os momentos, sejam eles desenvolvidos nos espaços abertos ou fechados, deverão permitir experiências múltiplas, que estimulem a criatividade, a experimentação e a imaginação, que desenvolvam as distintas linguagens expressivas e possibilitem a interação com as outras pessoas. (CRAIDY; KAERCHER,