Elementos
Introdução
Em qualquer construção, por mais simples que esta seja, é necessário fazer a união de peças entre si. Para isso, em mecânica, há a exigência de elementos de fixação. Portanto, os elementos de fixação têm como objetivo principal unir duas ou mais peças de forma fixa ou móvel em projetos mecânicos. Esses fixadores possuem aplicações e funções diferenciadas, onde alguns visam à fixação permanente e outros e permitem até a rotação de peças com segurança.
De forma bem geral, os elementos de fixação mais comuns em mecânica são: rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas, entre outros.
Pensando numa divisão bem simples em relação ao tipo de fixação, encontra-se a fixação móvel e a fixação permanente.
A fixação móvel permite que os elementos de fixação sejam colocados ou retirados do conjunto sem causar nenhum dano às peças. Como exemplo disso tem-se os parafusos, as porcas e arruelas. Já a fixação permanente não permite essa flexibilidade, uma vez instalados, os elementos de fixação não podem ser reutilizados, pois ao serem retirados perdem a utilização. É o exemplo de rebites e soldas.
De qualquer forma, tanto os elementos de fixação móvel quanto permanente exigem um manuseio feito com muita habilidade, pois são considerados os componentes mais frágeis da máquina. Ou seja, isso requer um projeto adequado ao conjunto mecânico destinado, pois de nada adianta utilizar elementos de fixação fracos para peças robustas. Sem contar que deve-se pensar nas tensões exercidas pelas peças para que não haja rupturas.
Tipos de elementos de fixação
Rebite: Formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça, é fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão. É usado para a fixação permanente de duas ou mais peças.
Os rebites unem rigidamente peças ou chapas, principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças.
A fabricação de rebites é