O elemento
Todas as substâncias são formadas por pequenas partículas chamadas de átomos. São tão pequenos que, por exemplo, uma cabeça de alfinete pode conter 60 milhões deles.
Os gregos antigos (sec V a.C.) foram os primeiros a admitir que a matéria é formada por essas partículas. Deram-lhe o nome de átomo porque significa que é indivisível. Hoje sabe-se que não é assim.
Os átomos são compostos por partículas menores: os protões (carga positiva), os neutrões (sem carga) e os electrões (carga negativa), sendo que estes orbitam o núcleo. Dentro deste estão contidos os protões e os electrões. Os electrões vagueiam aleatoriamente em redor do núcleo. Os protões e os neutrões são as partículas localizadas no interior do núcleo, contendo maior parte da massa do átomo. Tanto uns como outros têm uma massa atómica unitária. O número de protões no núcleo estabelece o número atómico do elemento químico e, o número de protões somado ao número de neutrões é o número da massa atómica. Como referi anteriormente, os electrões ficam do lado de fora. No máximo existem sete camadas em torno do núcleo onde os electrões orbitam o núcleo. Como cada camada apenas pode conter um número limitado de electrões fixado em 8 por camada, em elementos que possuam uma maior quantidade eles dividem-se pelas camadas.
Durante muito tempo o átomo era apenas uma ideia. Apenas mais tarde, nos séculos XIX e XX, uma grande diversidade de experiências sugeriu a existência de átomos, o que fez com que a sua aceitação se tornasse cada vez mais consensual. Foram vários os cientistas a quem se ficou a dever a descoberta da sua constituição, tendo-se tratado de um processo lento.
Como não era possível examinar o interior dos átomos foi necessário