Elementos para pensar a formação ecológica

Este resumo buscou relacionar as principais ideias apresentadas nos textos “Atitude, comportamento e ação política: elementos para pensar a formação ecológica”, de Isabel Cristina M. de Carvalho, “Valoração de paisagens: campos de visibilidades e de significâncias” de Solange T. de Lima-Guimarães e “Praticando la interpretación temática” de Sam H. Ham.
Para associar os três textos buscou-se traçar uma linha de raciocínio que sugerisse a ligação dos três conteúdos.
O texto de Isabel Carvalho aborda a formação da atitude ecológica, diferenciando-a do comportamento ecológico. Para ela, atitude está mais relacionada a valores, ideais e sensibilidades de um sujeito ecológico. O principal desafio da atitude ecológica é construir uma cultura onde a educação ecológica se transforme numa visão. E de maneira oposta, o comportamento estaria mais associado a certo “adestramento” do que de fato à educação e conscientização. Para Isabel, o sujeito pode apresentar comportamentos que sejam padrões aprendidos, mas que não possuam significância fora do ambiente do sujeito.
Seguindo a linha de raciocínio de Isabel, percebe-se a necessidade de mais que comportamentos padronizados frente ao meio ambiente, a conscientização da valoração do espaço. E assim, pode-se sugerir a proposta de Solange Lima-Guimarães, que é a de compreender os múltiplos aspectos associados ao meio ambiente como as paisagens, identidades, memórias e imagens. Para a autora, a conciliação de diferentes formas de olhar, de percepções e sensibilidades, possibilita a compreensão das experiências e seus significados. E neste sentido, o planejamento e a gestão ambiental quando associadas à atividade turística necessitam tornar a utilização dos recursos conforme suas funções, sejam elas antigas ou novas, em conformidade com o equilíbrio entre usos potencial e efetivo como atrativo turístico.
Com base na variedade de valores atrelados ao meio ambiente, a gestão dos recursos deve levar em conta o conhecimento sobre