elementos de maquinas
É efetuado um entalhe no eixo no sentido longitudinal e outro na peça que deverá a ele ser acoplada. Os rasgos são alinhados e entre eles é colocada a chaveta que os mantém firmemente unidos, impedindo o deslizamento.
Podem apresentar ou não ressalto (cabeça) e apresentam facilidade para montagem e desmontagem (figura 1).
As chavetas classificam-se quanto ao formato construtivo em: chavetas paralelas, chavetas de cunha, chavetas meia-lua (woodruff).
Chavetas paralelas (DIN 269)
Não possuem inclinação. Suas faces são paralelas e devem ser perfeitamente ajustadas às laterais do rasgo da chaveta para, desta forma, permitir transmissão de movimento. Apresenta uma pequena folga entre a face superior da chaveta e o fundo do rasgo do elemento acoplado ao eixo (figura 2).
As chavetas paralelas não possuem ressaltos de trava (cabeça) e seus extremos podem ser retos ou arredondados (figura 3).
Chavetas de cunha
Recebem esse nome porque têm o corpo em forma de cunha. Uma de suas faces apresenta inclinação, o que facilita a montagem e o vínculo entre as peças. Podem ser com ou sem cabeça (figura 4).
Os principais tipos de chavetas de cunha são:
Chavetas encaixadas (DIN 141): Bastante utilizadas, apresentam o rasgo do eixo mais longo do que a chaveta (figura 5).
Chavetas planas (DIN 142): similar à chaveta encaixada, porém, para a montagem não é feito um rasgo de encaixe no eixo, mas sim um rebaixo plano (figura 6).
Chavetas côncavas (DIN 143): também conhecida por chaveta meia-cana, tem sua base côncava (com o mesmo raio do eixo). Não é efetuado um rasgo no eixo. O vínculo se estabelece por efeito de atrito. Deste modo, se o esforço de arraste superar a tensão de atrito, ocorrerá o deslizamento