Elementos da economia política

SEGUNDA PARTE - CIRCULAÇÃO DAS RIQUEZAS:

9. A TROCA E SEUS INSTRUMENTOS

A circulação das riquezas econômicas é o deslocamento das mercadorias produzidas e serviços ao mercado consumidor. A produção moderna em larga escala, de bens reclamados pelo consumo e ou necessidades. Ocorrem através das permutas, trocas, transmissões, doações, contratos, comércio (compra e venda), moeda ou dinheiro, crédito, transporte, etc.
Já a doação e o roubo, são anteriores à troca.
Em geral, todas as riquezas são produzidas para serem trocadas. A troca representa a mudança de propriedade, de dono, entre compra e venda simultâneas, entre ofertantes e adquirentes, e se realiza num mercado, tendo normalmente como medida a moeda e os auxiliares, o crédito e o transporte e outros. Mercado é o local físico ou abstrato determinado, em que convergem e se encontram vendedores e consumidores de bens de serviços, de determinada zona ou região econômica. Constitui o local onde prepondera a concorrência, da oferta de bens e serviços e a demanda, efetiva ou esperada, dos mesmos. Onde se agrupam os adquirentes junto aos vendedores. O mercado evoluiu da forma primitiva a moderna, um território (espaço) para o intercâmbio, bem como, na forma de transação dos bens e serviços, recursos naturais, bens de capital, trabalho, consumo, ... todos interligados, formando um complexo econômico global. Surgiram os grandes sistemas bancários, as bolsas de valores e de mercadorias, a especulação de títulos e moedas, a expansão do crédito e o predomínio incontestável das instituições bancárias e financeiras, na orientação e suporte dos negócios e da economia.
Os mercados de procura e oferta são naturalmente e gradativamente mais complexos, sendo perfeitos e imperfeitos, obrigando o Estado a uma permanente vigilância para impedir os abusos de grupos econômicos em procura de proveitos crescentes, pelas estruturas de mercado, em detrimento das categorias mais frágeis, sujeitas as imperfeições. A