Eleições e as redes sociais
As redes sociais cada vez mais populares têm ocupado boa parte do tempo dos candidatos a uma cadeira nas Câmaras Municipais e nos Paços Municipais no Tocantins a fora, o Facebook virou palco de agressões verbais pesadíssimas. O Twitter, um ringue onde pessoas que antes se admiravam, ou ensaiavam uma simpática relação virtual, agora se ofendem gratuitamente.
Nas cidades pequenas, onde todo mundo se conhece, assumir um lado, vestir uma camisa, é coisa de fazer terminar namoros, possibilidade de casamento, e transformar amigos em rivais, quase inimigos eternos.
Na política, como no amor, já perceberam os menos descuidados que a traição é coisa comum. Gente que se odiava há quatro, ou até dois anos, agora se abraça e anda junto. Então para quê matar e morrer, sofrer e se indispor, por gente que amanhã ou depois, vai estar novamente reunida em volta de uma mesma mesa, ou em cima de um palanque? Vale a reflexão.
Podemos perceber que os comentários e as trocas de “farpas”, pelos simpatizantes de determinado candidato, começam antes mesmo do evento se encerrar. Com o acesso à internet pelos celulares, e estes cada vez mais sofisticados, fazem com que as informações cheguem aos internautas em tempo real.
As matérias vão ao ar mesmo nas madrugadas e a torcida ensandecida, nem respiram direito e correm para as redes sociais para criticar a cobertura. Fatos como este nos levam a observar, pensar e deixar a dica: menos gente, menos. Daqui há pouco as eleições terminam e volta cada um para sua vida, mais ou menos interessante.
Nesta eleição podemos assistir a discurso/desabafo de políticos, criticando o governo que ele próprio ajudou a eleger em 2010. O que leva um político com experiência a mudar de rumo e de companheiros num intervalo de dois anos? Na política como na vida, desafetos de ontem podem se tornar companheiros de hoje. As alianças e acordos mudam como as nuvens de chuva no céu. As pessoas em política adotam posições tão