ELDA
Introdução
Adolescência é o período compreendido entre os 10 e 19 anos, caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento. Na atualidade, gravidez na adolescência tem preocupante, pois a gestação, o parto e a maternidade são situações que podem trazer múltiplas consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe adolescente e do seu filho.
No mundo, aproximadamente 25% de mulheres têm seu primeiro filho antes de completados os 20 anos de idade. A população jovem constitui mais de um terço do total, respondendo por um milhão de gravidezes/ano.
Estudos realizados em diferentes regiões mostrou o impacto da gravidez na adolescência sobre a mortalidade materna e do recém-nascido. Ao comparar as mulheres adultas com adolescentes, observa-se que as adolescentes apresentam maior incidência de complicações médicas que envolvem tanto a mãe quanto o filho.
E as adolescentes têm 75% mais risco de ter parto prematuro que as mulheres adultas.
Para a adolescente, a gravidez ocorre em um organismo que ainda está em desenvolvimento físico e poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, distúrbios emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações na gravidez e problemas inerentes ao parto.
A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública, uma vez que pode acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido.
As pesquisas apontam maior incidência de nascimentos prematuros e de recém-nascidos de baixo peso nesse grupo de gestantes, e são importantes marcadores de acarretar doenças e mortalidade dos mesmos. Pois eles tem mais chances de morrer (por serem fracos) do que um bebê que nasceu com um bom peso (peso maior ou igual a 2.500 g) e aos 9 meses.
Os nascimentos prematuros são responsáveis por cerca de 70% da taxa de mortalidade no Brasil.
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