Elaine eu
A prática da assistência ao outro é antiga na humanidade. Em diferentes sociedades, a solidariedade dirigida aos pobres, aos viajantes, aos doentes e aos incapazes sempre esteve presente. Historicamente a realização da prática assistencial esteve bastante distanciada das relações sociais, associando-a mais á noção de caridade, esta ajuda pautava-se na compreensão de que na humanidade sempre existirão os mais frágeis, que serão eternos dependentes e precisam de ajuda e apoio.
A Inglaterra foi palco da Revolução Industrial e havia, portanto uma busca pelo equacionamento da “questão social” por conta da preocupação de alguns burgueses dado o convívio deles com a miséria, assim, sob iniciativa dessa alta burguesia em aliança com a Igreja e Estado criaram um meio assistencial a Sociedade de Organização da Caridade onde a principal função dessa Sociedade era a de racionalizar essa Assistência e coloca-la em bases científicas, porém acabou prestando um serviço favorável ao capitalismo servido como instrumento para amenizar a pobreza e até mesmo para diminuir a revolta da população. Assim o objetivo dessa assistência não era a de tornar a sociedade igualitária, mas tinha antes a Função econômica que garantia a expansão do Capital da Burguesia, a função ideológica que reprimia a organização da Classe trabalhadora e expressão política e a terceira controlar rigorosamente o processo social e as condições de viver frágeis da massa populacional. Em 1884 foi criado em Londres por um pastor chamado Thomas Chalmers e sua esposa um Centro de ação Social que se tornou a base do Organismo que a Sociedade de Organização da Caridade iria assumir e divulgar como o mais adequado que foi precursor das agências e assistências sociais.Porém no séc XX diante da grande repressão econômica houve um grande fluxo de europeus e o desemprego em conjunto com a miséria só aumentavam, essa