ELA - Esclerose Lateral Amiotrofica
Salvador, Junho 2014
Yves de Pádua Moreno
Atividade avaliativa de Clínica Médica
Atividade virtual pontuada, referente ao 5° semestre da matéria Arte e Cultura. Professor (a): Mauricio Dourado
Salvador,
Junho 2014
Introdução
A Esclerose lateral amiotrófica se caracteriza por paralisia progressiva marcada por sinais de comprometimento do Neurônio Motor Superior (clônus e sinal de Babinski) e do neurônio motor inferior (atrofia e contrações musculares involuntárias de pequena intensidade). É a forma mais comum das doenças do neurônio motor e, por isso, frequentemente, o termo ELA é utilizado indistintamente para as outras formas de doença do neurônio motor. O envolvimento predominante é da musculatura dos membros (membros superiores mais que os inferiores), seguindo-se comprometimento bulbar, geralmente de caráter assimétrico. Muitas vezes, precedendo ou seguindo-se a instalação dos sintomas, os pacientes queixam-se de cãibras. Fraqueza, atrofia e fasciculações nos membros são os sinais clínicos mais proeminentes. Mais tarde, são afetadas as funções vocais e respiratórias. Os nervos cranianos, que controlam a visão e os movimentos oculares, e os seguimentos sacros inferiores da medula espinhal, que controlam os esfíncteres, não são usualmente afetados.
Etiologia
A causa para a Esclerose Lateral Amiotrófica não é totalmente esclarecida. Os trabalhos epidemiológicos e, sobretudo os experimentos com modelos animais têm permitido concluir que a doença relaciona-se com a presença de algum fator genético e a sua expressão clínica estaria relacionada com a exposição deste indivíduo, marcado geneticamente, a algum fator, ou fatores, que funcionariam como gatilho para o desencadeamento do processo de degeneração do moto neurônio. Dentre os gatilhos destacam-se: processo inflamatório; exposição a agentes tóxicos (endógenos – do próprio indivíduo; ou exógenos