El niño El niña
Os fenômenos El Niño são alterações significativas de curta duração (12 a 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima. Estes eventos modificam um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul e, por essa razão, são referidos muitas vezes como OSEN (Oscilação Sul – El Niño). Seu papel no aquecimento é arrefecimento global é uma área de intensa pesquisa, ainda sem um consenso.
O El Niño foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da America do Sul, observando baixas captiruas, à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano.
Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram no sentido oeste através do oceano pacífico tropical, originando um excesso de água no pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Indonésia que no Equador. Isso provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da America do sul, que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes – a pescaria de anchoveta no Chile e Peru já foi a maior do mundo, com uma captura superior a 12 milhões de toneladas por ano. Estes peixes, por sua vez, também servem de sustento aos pássaros marinhos abundantes, cuja as fezes depositadas em terra, guano, servem de matéria prima para a indústria de fertilizantes.
Quando acontece o El Niño,que ocorre irregularmente em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3 a 4 anos, que os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de água mais quente do que o normal na costa oeste da America do Sul e, consequentemente,, na diminuição da produtividade primária e das populações de peixe. Outra