Ejaculação precoce
Uma das disfunções sexuais bastante conhecida e temida pelo homem é a ejaculação precoce, nela existe uma grande discussão sobre como definir e mensurar o problema, tendo em vista que a duração de um estímulo sexual para que ocorra uma ejaculação é totalmente subjetiva, o tempo de uma relação sexual satisfatória dependerá de cada individuo.
A ejaculação precoce deve ser definida em permanente ou adquirida, sendo a primeira quando o homem sempre conviveu com este problema, enquanto que a adquirida se refere a um sujeito que tinha a possibilidade de controlar sua ejaculação, mas que posteriormente, devido a algum problema fisiológico ou psicológico desenvolveu tal disfunção. Faz-se necessário investigar a forma com que a disfunção sexual surgiu, pois, o caminho que será traçado dependerá dessa informação. Prioriza-se um tratamento focado mais nos medicamentos quando a disfunção é permanente e foca-se em tratamentos psicológicos em disfunções sexuais adquiridas. O que não impede de haver uma parceria dos tratamentos em ambos os casos.
Muitos estudiosos procuraram entender a origem da ejaculação precoce, Master e Johnson (apud Leiblum 2011) afirmam que a disfunção sexual em questão deve ser vista sob uma perspectiva de aprendizagem/comportamento, enfatizando o conceito de experiência que foi aprendida na sua historia de vida. Os homens passaram a ficar condicionados a ter uma relação mais rápida porque suas primeiras experiências os “obrigavam” a diminuir o seu tempo de ação. Podemos ter como exemplos as relações sexuais realizadas dentro de um carro ou escondidos em algum lugar, com o risco de serem flagrados, a pressão para terminar logo é muito maior, portanto, o corpo passa a responder desta forma ao longo do tempo.
Leiblum (2012) afirma ser uma das reclamações mais frequentes nos homens, por isso, os tratamentos medicamentosos cresceram bastante na ultima década. O “poder” que um medicamento possui é enorme, pois, o sujeito acaba