Einstein a vida e a morte
Às vésperas da segunda guerra mundial, no ano de 1939, Albert Einstein dirigiu uma carta ao presidente norte-americano Franklin Roosevelt, a informar sobre a possibilidade de os nazistas construírem uma bomba atómica, a partir da aplicação da sua equação formulada em 1905: E=MC². Esta iniciativa, feita por ele para evitar uma catástrofe mundial, haveria de influenciar o rumo da história.
O caminho para a criação da bomba atômica foi iniciado com a descoberta da fissão nuclear, e, mais tarde, da reação em cadeia. Ao ser informado pelo amigo e também cientista Leó Szilárd, que os físicos de Hitler estavam avançando nestes estudos e que logo os alemães poderiam consturir a bomba atômica, Einstein com receio pelo futuro, redigiu uma carta para a Casa Branca explicando o que poderia acontecer e explicando como se construirá a bomba.
A mesma carta viria a dar origem a uma série de acontecimentos que terminariam na destruição das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Einstein depois veio à se pronunciar que a carta tinha sido o maior erro de sua vida, pois ele queria avisar os americanos sobre o poder que os nazistas poderiam adquirir com a bomba atômica e acabou levando os EUA à matarem milhares de pessoas no Japão.
E=MC² é uma equação de vida e de morte. Infelizmente, Einstein faleceu sem saber que a sua equação não era apenas a fórmula da destruição, mas também da vida, dado que mais tarde ajudou a compreender a criação do nosso Universo.