Egito
Terra dos faraós, das pirâmides, do papiro, das múmias e da Esfinge, o Egito Antigo despertava grande interesse já entre seus contemporâneos. Para lá partiram sábios e artistas que depois difundiram aspectos da cultura egípcia em vários pontos do mundo. Essa riquíssima herança cultural ainda hoje estimula o imaginário das pessoas e continua a despertar o interesse de arqueólogos e historiadores.
Periodicamente, na época das cheias, as águas do Nilo inundavam suas margens, levando grande quantidade do húmus acumulado em seu leito. Quando o rio retornava ao nível normal, o solo inundado estava fertilizado por essa matéria orgânica, resultante da decomposição de restos animais e vegetais, o que favorecia o crescimento das plantas e, portanto, a atividade agrícola.
Os locais mais distantes das margens do Nilo também se beneficiavam do rio graças à construção de canais de irrigação, que levavam suas águas até essas áreas.
2- Processo de unificação política do Egito.
Como a agricultura era difícil - tanto por causa do deserto, quanto por causa da sazonalidade do rio Nilo -, os nomos acabaram se unindo com o passar do tempo, dando origem a dois reinos: o do Norte (Baixo Egito) e o do Sul (Alto Egito). De acordo com a tradição, o rei Menés teria unificado ambos os reinos por volta do ano 3.000 a.C., tornando-se o primeiro faraó, ou como se dizia na época "o senhor das duas terras", inaugurando assim a primeira dinastia do Egito.
3- Periodização da história do Egito Antigo.
PERÍODO ARCAICO (c. 3200 a 2800 a.C.) - Os egípcios, antes tribalizados, começaram gradualmente a construir alguma unidade política, que culminaria no sistema monárquico de direito divino, o governo dos faraós. Nesse período, os egípcios estavam frequentemente envolvidos em lutas contra núbios e beduínos, pois todos esses povos queriam obter cobre, ouro e pedras.
ANTIGO IMPÉRIO (2800 a 2100 a.C.) - Época importante na consolidação da monarquia egípcia, na