Egito e Mesopotâmia
O período denominado Velha Dinastia (4.500 a.C) possui poucas referencias artísticas importantes se compradas ao apogeu da cultura egípcia. Porém é marcado pela concepção dos costumes que caracterizam tal civilização.
O regime de trabalho era praticamente escravo e muitas guerras foram travadas a fim de expandir o território. O artista encontrava-se com pouquíssima liberdade estética, pois ele estava sujeito as exigências dos sacerdotes e da aristocracia os quais cobravam certo “tradicionalismo” artístico.
Uma cabeça encontrada em um dos edifícios tumulares de Gizé (entre 2.558 a.C. e 2.55 a.C.) representa bem tal época: com a expressão ligeiramente neutra, a escultura já aponta para “rigidez” das representações. No Antigo Reino (1.500 a.C. – 1.000 a.C.), as produções eram, na sua grande maioria, a construção e decoração de templos, edifícios fúnebres (pirâmides). A realeza era representada com a finalidade de reafirmar sua superioridade, logo, a temática era extremamente controlada pelos sacerdotes e não havia um sentimento forte em relação ao uso do naturalismo estético. Buscava-se um estilo geométrico, organizado que dispensava detalhes secundários.
Quando a vida comum, as casas prosaicas aparentavam ter um único cômodo e eram construídas de tijolos de lama cuja desintegração ocorreu há muitos anos. Hoje o estudo dessas residências dá-se somente pela observação de miniaturas em barro cozido.
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