egito e libia
Banhados pelo Mediterrâneo, Egito e Líbia são países predominantemente desérticos de população majoritariamente Árabe e Mulçumana. O Egito foi um dos baluartes do nacionalismo Árabe, e a Líbia destaca-se pela figura de seu líder, coronel Kadafi.
A escassez de água e o avanço do fundamentalismo islâmico lançam sombras sobre o futuro dos dois países.
Apenas Egito e Líbia integram a parte mais oriental da África do Norte. O Egito é bem conhecido por suas monumentais pirâmides, pela localização estratégica_ tem um pé na áfrica e outro no Oriente Médio_ e pela presença do Rio Nilo.
A Líbia foi contemplada com enormes reservas de petróleo, cuja exploração tem propiciado a seus habitantes um ótimo padrão de vida em relação á média do continente africano. Tensões na terra dos faraós
Foi na Antiguidade que o Egito ganhou a alcunha de “dádiva do Nilo”. A célebre expressão atribuída ao historiador grego Herótodo, enalteceu a condição privilegiada do país, cortando de sul a norte pelo extenso curso fluvial da África, e o Rio Nilo.
Localizado no extremo nordeste da África, no encontro com a Ásia, o Egito tem grande importância estratégica. O país controla o canal de Suez, uma das rotas comerciais mais movimentadas do planeta, que conecta com a Ásia á Europa.
Pan-arabismo_ De 1952 a1970, uma época turbulenta da história egípcia, o país esteve sob o comando de Gamal Abdel Nasser.
Ele idealizou o modelo econômico que modernizou a estrutura do país, no qual o destaque ficou a implantação de uma estrutura energética, com construção da enorme usina de Assuã, no Rio Nilo.
Conhecido como Pan-arabismo, esse projeto enfatizava o desenvolvimento econômico das nações e a superação da pobreza. Para isso era necessário que o Terceiro Mundo se libertasse do domínio ocidental.
O primeiro abalo á sua liderança ocorreu em 1956, com a derrota egípcia na Crise de Suez. Todavia, a credibilidade junto ao mundo árabe foi definitivamente minada após o