Resenha Zygmunt Baumer

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RESENHA SOBRE O VÍDEO “DIÁLOGOS COM ZYGMUNT BAUMER”

Ocorreu uma transformação da sociedade de produção para a sociedade de consumo e, paralelamente, houve um processo de fragmentação da vida humana. Antigamente, fazia-se um planejamento de vida, com o atingimento de metas faseadas para se atingir objetivos.

Na atualidade, as sociedades foram individualizadas. Dessa forma, não se pensa mais em termos de pertencimento a determinadas comunidades, nações ou movimentos sociais. É feita uma redefinição das finalidades da vida, da criação de nossa própria identidade, extremamente importante nos dias de hoje.

Essa redefinição da identidade inicia-se do zero e é feita de modo permanente, pois existe grande variação dos estilos de vida, do que é considerado bom ou ruim para cada um de nós.

Dessa forma, as coisas saem de moda de maneira muito volátil, não se podendo estipular o que ficará obsoleto no futuro, dentro da realidade das próximas gerações.

Neste contexto, duas coisas aconteceram de modo irreversível: as coisas foram multiplicadas, como a população, as relações, as conexões, as comunicações. Assim, vivemos numa situação de interdependência mundial, com reflexos dos acontecimentos de modo globalizado; a segunda questão é a submissão da natureza aos interesses e necessidades humanas. No resultado do avanço tecnológico e da obtenção de recursos de maneira cada vez mais intensa, a humanidade chega nas proximidades dos limites da suportabilidade do planeta.

A democracia está em processo de enfraquecimento em decorrência do perda do poder do Estado, que consegue oferecer cada vez menos aos cidadãos, subdelegando várias tarefas que a ele caberia.

Possivelmente, nos anos que virão surgirá alguma espécie de democracia global, com limites de atribuições reguladas pelos interesses de cada Estado-Nação.

A autonomia individual não existe em sociedades totalitárias. Entretanto, o verdadeiro perigo não vem da opressão do Estado. Vem da esfera do

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